CURSO NACIONAL DE MULTIPLICADOR DE POLÍCIA COMUNITÁRIA 5ª EDIÇÃO 2013

CURSO NACIONAL DE MULTIPLICADOR DE POLÍCIA COMUNITÁRIA
 5ª EDIÇÃO 2013

Apresentação


“O processo de construção da segurança publica passa pela reunião dos esforços de toda a comunidade. Desde os cidadãos e as cidadãs, associações comunitárias, organizações não governamentais, passando por pesquisadores, estudiosos, profissionais e órgãos municipais, estaduais, distritais e federais, parceiros essenciais nesta empreitada. As instituições de segurança estatais concentram parte importante das iniciativas publicas, contudo estão distantes de representarem a solução de todos os problemas. Pensar a policia como panaceia em segurança e conduzir equivocadamente as discussões, resultando em soluções paliativas. Entretanto, tratar de inovações organizacionais para as agencias policiais e uma vertente necessária da construção da segurança. Neste sentido, insere-se a presente publicação, que busca contribuir com o processo de formação e aperfeiçoamento dos operadores de seguranca publica por meio da filosofia de Policia Comunitária.”
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REGINA MARIA FILOMENA DE LUCA MIKI

Secretária Nacional de Segurança Pública

Downloard

NOVE PASSOS PARA IMPOR LIMITES

NOVE PASSOS PARA IMPOR LIMITES

1. Não se explique demais
“Quando pedimos para uma criança fazer algo ou para parar de fazê-lo, nosso hábito é de seguir com uma grande explicação de porquê tal ação é necessária. Se nossos filhos não respondem à primeira explicação, pensamos que ela não teve apelo para eles (ou que eles apenas não a entenderam) e, então, gastamos tempo e energia em tentar convencê-los novamente”, explica Diane.
Se a criança não entendeu porque está sendo solicitada a fazer ou deixar de fazer algo, dificilmente ela será convencida por mais e mais explicações. O que ela precisa entender é que tudo o que você pede é para o bem dela – e assim será até ela crescer.
2. Não dê mais de um aviso
“Ao dar várias chances e avisos, nós mostramos às crianças que não acreditamos naquilo que dizemos e que não esperamos uma ação efetiva até darmos muitos e muitos avisos”, diz Diane. “A maioria das crianças entende que enquanto os pais estão nesse ‘modo de aviso’, nada irá acontecer com elas”. Portanto, seja firme.
3. Não adule
Você se pega usando frases como “se você arrumar seu quarto, ganha um chocolate” ou “faça toda a lição e te dou um brinquedo” com frequência? Pense melhor. “Quando os adultos se esforçam adulando e coagindo as crianças para que elas façam o que devem, isso significa que só os pais estão fazendo o trabalho duro, enquanto os filhos esperam uma recompensa convincente o bastante para encorajá-los a começar uma tarefa que não é mais que obrigação deles”.
4. Não suborne
As crianças devem ser acostumada a agir dentro de um senso de obrigação. “Se o único jeito de conseguirmos fazer com que as crianças façam o que mandamos é oferecendo algo, nos deixamos vulneráveis a ter que pensar em maiores e melhores ‘mimos’ com o tempo. Além disso, essa ação dá às nossas crianças a permissão de perguntar ‘o que você me dará se eu fizer isso?’ – e esse não é um bom hábito para se encorajar”, resume Diane.
5. Não ameace
Ameaças funcionam com "se você não fizer isso.. então eu irei…”. Diane explica que, assim, você abre um contrato e isso dá margem para a criança negar a oferta. "Aprendi essa lição muito cedo com o meu primeiro filho. Quando dizia 'Robert, se você não guardar seus brinquedos agora, não iremos ao parque essa tarde', ele apenas respondia 'tudo bem'. E eu ficava sem saber para onde ir", relembra.
"Outro problema em ameaçar é que, se você fala que irá fazer algo, é obrigado a cumprir isso. A maioria das ameaças que tem como objetivo persuadir a criança a fazer o que foi pedido nos pune mais do que a elas", explica Diane. E exemplifica: “Os pais ameaçam: 'Se você não fizer isso imediatamente, não verá mais TV pelos próximos três dias'. É mais provável que a vida de quem fique mais difícil com essa ameaça?".
6. Não puna
Segundo Diane, algumas crianças aprendem através das punições, mas muitas se tornam ressentidas, irritadas e se sentem tratadas de forma desleal. “Também, se usarmos a punição, nossos filhos podem simplesmente aprender como aguentá-las – e voltarem a fazer aquilo que tentamos evitar”, afirma.
Mas se os pais deixarem de explicar, avisar, adular, subornar, ameaçar e punir, o que eles podem fazer? Diane sugere uma estratégia simples, com três passos: peça, diga e aja.
7. Peça uma vez só
Diane recomenda que os pais simplesmente peçam o que deve ser feito e observem a resposta do filho. Isso dará a eles uma informação importante. “Quando as crianças se negam a fazer o que foi pedido, eles usualmente expressam uma das três formas a seguir: tristeza, irritação ou distanciamento”, ensina ela.
A tristeza é simbolizada por chateação. “Eles parecem ofendidos e dizem ‘por que eu?’”, descreve. A irritação se manifesta em confronto: “eles discutem e acusam você de ser injusto com eles”. O distanciamento é caracterizado por indiferença. “Eles ignoravam você, olham para outro lado e continuam o que estão fazendo”, completa Diane. “Tudo isso significa que a criança não fará aquilo que pediu”. Mas como reagir?
8. Diga de maneira enérgica
“Vá até o seu filho – isso pode ser um pouco difícil para os pais, pois significa que eles terão que parar aquilo que estavam fazendo, levantar e ficar do lado da criança”, orienta Diane. Segundo ela, a presença próxima vale a pena. “Uma vez que aparecemos perto da criança, ela sabe que isso significa que ela terá que fazer o que foi pedido”.
A autora recomenda que os pais falem baixo – isso mostra que eles estão no controle tanto da própria voz quanto da criança – e que olhem seu filho nos olhos.
9. Aja
Se seu filho não respondeu a nenhuma das ações anteriores, você precisa fazer algo. “A coisa mais efetiva que você pode fazer é usar a ‘distância emocional’ até que ele esteja pronto para fazer o que foi pedido”, aconselha Diane. “Pegue-o no colo ou pela mão e o leve para o quarto. Diga firmemente ‘você é bem-vindo para se juntar à família assim que estiver pronto para fazer o que pedi’, e deixe-o sozinho”, completa. Lembre-se: o seu filho tem o poder de se reunir à família ao fazer o que lhe foi pedido.
Quando as crianças são maiores – e tirá-las do lugar é mais difícil – Diane recomenda que os pais apenas determinem consigo mesmos: “eu não farei nada até que ele esteja pronto para fazer aquilo que eu pedi”. E continuem com o que estiverem fazendo, normalmente. “Quando a criança aparecer com um pedido, você pode calmamente lembrá-la de que ficaria feliz em atendê-la, assim que ela fizer aquilo que foi estabelecido (e ignorado) anteriormente”, diz a autora. “Ele pode fazer duas ou três tentativas para chamar sua atenção, mas vai acabar entendendo que precisa fazer o que foi solicitado pelos pais”, finaliza. 

Autora: Diane Levy

09 DICAS PARA MANTER A MOTIVAÇÃO EM ALTA!

09 DICAS PARA MANTER A MOTIVAÇÃO EM ALTA!



1 – Transformar num jogo o que precisa ser feito e se envolver nisso, como se estivesse numa gincana. Use o alarme do celular para marcar o tempo deu ma tarefa, crie recompensas para cada meta alcançada, mantenha o foco no resultado final e no que ganhará ao cumprir aquilo que precisa fazer.
2 – Planejar suas ações, dividindo-as em pequenas tarefas. Se, por exemplo, seu chefe pediu para você fazer determinado trabalho, comece fazendo um planejamento. Escreva os passos necessários para concluir a tarefa e faça isso com entusiasmo.
3 – Criar um ambiente agradável a sua volta. Em casa ou no trabalho, é fundamental que você possa sentir-se bem e confortável. Procure manter a limpeza e a organização (mesmo que tenha um tipo particular, só seu de organização). Cerque-se de objetos bonitos, que tragam mensagens positivas. Ter plantas por perto, uma fotografia bonita ou uma almofada com sua cor favorita ajuda a criar atmosfera acolhedora e você se sentirá mais disposto.
4 – Manter seu objetivo final em mente e focar tudo o que ganhará ao realiza-lo. Isso ajudara a vencer os desafios que surgirem no caminho. Procurar pessoas que também estejam comprometidas coma a realização pessoal. Esse tipo de companhia estimula a vontade de dar o máximo para alcançar seus objetivos.
5 – Perguntar a si mesmo quando estiver desaminado e com energia baixa: o que posso pensar ou fazer para me sentir entusiasmado? Um recurso que costuma funcionar é anotar num caderno as ocasiões da sua vida em que se sentiu cheio de energia, vitorioso e entusiasmado. Feche os olhos e reviva esses momentos internamente para recriar um estado emocional positivo. Você pode também dar um mergulho na praia, dançar, tomar um sorvete, fazer algo que o energize para entrar em ação.
6 – Observar o que pensa, sem brigar com os pensamentos negativos, de preocupação, critica ou medo. Quando isso acontecer, tudo o que precisa fazer é substituí-los por outros.
7 – Elaborar uma lista de coisas que o realizam quando faz. O ato de escrever e de registra-las é um recurso disponível sempre que precisar de motivação.
8 – Ter na cabeceira da cama livros que fazem você lembrar que pode aquilo que acredita poder, caso precise de uma dose extra de motivação. Podem ser biografias, livros de autoconhecimento, CDs. Procure nas livrarias, na Internet, peça indicações, pesquise.
9 – Fazer com amor o que tem de ser feito. Ao colocar seu coração naquilo que faz, você sente uma satisfação intima e incomparável que o energiza para seguir em frente.

A SEMENTE DA VERDADE

A SEMENTE DA VERDADE
O imperador, com seu longo reinado sentia a visita amiga da morte, porém não possuia um herdeiro para deixar seu trono. Sem saída para lidar com seu impasse, pede auxílio a seus conselheiros e juntos decidem convocar as crianças do reino.
Thai foi uma delas. De origem humilde, mas dedicado a sua família e sua casa, cuidando de seu jardim, onde cada planta tocada por ele crescia viçosa e forte.
No dia marcado, dirigiu-se ao palácio, onde, além de si encontrava-se milhares de pequenos súditos.
O imperador disse:
- O Futuro da nação diante de mim. Pequenas crianças, meu sucessor se encontra entre vocês. Darlhe-eis uma tarefa. Vejam estas sementes. Devem cultivá-las. O trono será daquele que me trouxer, daqui a um ano, a planta mais bela.
Thai, um excelente jardineiro, sentia-se confiante em sua tarefa. Porém o tempo passava, e por mais que se esforçasse, a semente não germinava. O menino dedicava-se noite e dia a pequena semente, sem resultado algum.
E após um ano, novamente devia se apresentar ao imperador com sua planta. Mas a semente de Thai não havia germinado e o menino desesperava-se, e sentia-se inferior as outras crianças, que provavelmente teriam conseguido belas plantas. Porém seu avô lhe disse:
- Você é honesto. Vá ao imperador e diga a verdade. Sua dedicação foi máxima, mas a semente não brotou. Não se envergonhe, querido, apenas explique o que fizestes, pois devemos sempre agir com honestidade, buscando a felicidade, sem que a nossa alegria faça alguém infeliz.
Thai obedeceu ao avô e seguiu em direção ao palácio. Entretanto ao chegar lá, ficou assustado, pois era a única criança a não trazer consigo uma belíssima planta.
O imperador chamava as crianças e examinava os vasos. Não sorria e nem esboçava contentamento.
Thai tremia de ansiedade, pois se o imperador não havia até então aprovado aquelas plantas maravilhosas, o que não diria de seu vaso sem nada?
Thai foi ficando para trás e, quando se deu conta, era o último da fila. Mas sua vez chegou, e ele não poderia adiar mais o encontro com o imperador.
- Vejamos, meu jovem, o que tem para me mostrar.
Thai não pôde mais evitar as lágrimas. Com a cabeça baixa, mostrou o vaso ao imperador e disse:
- Senhor, sou um jardineiro e uma de minhas virtudes é a perseverança, mas por mais que eu tenha me esforçado, a semente não brotou. Meu avô ajudou a pensar sobre o que fazer e optei por dizer a verdade, contar meu esforço e pedir-lhe perdão.
- Não se envergonhe, criança, você fez o certo. A sua grande virtude foi dizer a verdade, pois eu havia queimado todas as sementes e nenhuma poderia germinar. Portanto, você foi o único que, de fato, plantou a semente da verdade.
Fonte:  http://www.escolovar.org/conto_entrada.geral.valores.htm

BRIGADA JOVEM ESCOLAR

A Brigada Jovem Escolar está compartilhada a um conjunto de ações integradas envolvendo a participação da comunidade, no sentido de enfrentar os problemas que assolam a comunidade sob a ótica da mediação de conflitos no ambiente escolar para o enfrentamento da violência e o consumo de drogas.
 A Brigada Jovem Escolar é um Projeto de cunho Social e Educativo, sem fins lucrativos, baseado na Legislação brasileira, visando à formação ética, moral e cidadã de adolescentes, reintegrando-os ao convívio harmônico para o exercício pleno da cidadania. O Projeto é contínuo, e as vagas são destinadas a atender lideranças estudantis na idade entre 12(doze) e 17(dezessete) anos.
O Currículo é baseado com disciplinas sobre Ordem Unida, Cidadania, Ética, Violência, Drogas, Relações Interpessoais, Direitos Humanos, Oratória, Educação no trânsito, Noções de Legislação, Educação e Meio Ambiente, Primeiros Socorros, Higiene Bucal, Música, Informática e Mediação de Conflitos, além de atividades de lazer, esporte, natação e cultura, bem como campanhas beneficentes e educativas nas escolas, no sentido de atender famílias carentes na comunidade. Os horários são flexíveis sem prejudicar o aluno na escola.
O Projeto da Brigada Jovem Escolar tem como objetivo despertar nos adolescentes o espírito de cidadania, sujeitos de direitos, mas também de deveres, realizando ações de prevenção e conscientização de problemas sociais através da educação.
O Projeto da Brigada Jovem Escolar visa como missão desenvolver um espírito humanitário e solidário, se envolvendo com atividades sociais, cívicas e culturais com premissa para a formação cidadã.

CAMPANHA BAIXADA SEGURA_PREVENÇÃO CONSCIENTE

MANUAL DE SEGURANÇA PESSOAL



1.   NA RESIDÊNCIA
_ Informe e conscientize sua família dos problemas relativos a seqüestros, discutindo o assunto de modo que todos contribuam na solução de eventuais problemas.
_ Procure conhecer os vizinhos, onde trabalham, horários de saída e chegada, telefones e hábitos. Estabeleça acordo mútuo com pelo menos dois deles, para manter sua residência sob vigilância, especialmente, quando estiver fora de casa.
_ Procure fazer rodízios com vizinhos para levar os filhos à escola, evitando criar rotinas.
_ Mantenha em local de fácil acesso, para seu uso ou de seus familiares, os números de telefones da Polícia, Corpo de Bombeiros, hospitais, médicos da família, trabalho, escola, vizinhos, familiares, da residência de pelo menos dois colegas de trabalho e de outros locais habitualmente freqüentados pelos moradores da casa.
_ Esteja sempre informado sobre os locais em que se encontram seus familiares. É importante que eles também saibam onde você está.
_ Seja reservado. Não preste informações a estranhos sobre seus hábitos, compromissos pessoais e de trabalho, viagens, assuntos familiares e seu patrimônio, sobretudo se solicitados por telefone.
Oriente os empregados e os familiares, em especial as crianças, a procederem da mesma forma.
_ Se residir em casa, tome cuidados extras, devido à maior facilidade na abordagem.
_ Contrate empregados somente com documentos e referências, que devem ser previamente checadas. Tenha uma fotografia deles. Ela pode ser útil para eventual necessidade de identificação.
_ Não atenda a porta sem antes verificar de quem e do que se trata (através do visor, porteiro eletrônico, janela lateral, andar superior, etc.), recusando encomendas, serviços e vendedores não solicitados, ainda que se trate de pessoas uniformizadas.
_ Marque hora com as pessoas que farão serviços na residência, exigindo sempre identificação pessoal antes de permitir o acesso e nunca as deixando sozinhas.
_ Mantenha controle das chaves da residência evitando que os empregados disponham de cópia.
_ Mantenha trancadas as portas e janelas dos ambientes voltados para áreas externas em que não haja movimentação de pessoas, inclusive da garagem.
_ Evite deixar na parte externa da residência objetos que possam despertar cobiça.
_ Terrenos baldios e mato alto podem tornar-se esconderijos para bandidos. Mantenha podada a vegetação ao redor de sua casa.
_ Reforce a segurança de sua residência. Cães de guarda, porteiro eletrônico, chaves tetra, ferrolhos e alarme auxiliam na prevenção.
_ Durante a noite, mantenha acesas as luzes externas de sua residência.
_ Mantenha-se alerta na saída e chegada na residência e no ambiente de trabalho, pois essas ocasiões são as mais propícias a seqüestros, evitando também sair ou chegar sozinho em horário avançado.
_ Observar atentamente o que se passa na rua, desconfiando de situações estranhas e fora do comum, como por exemplo a presença constante de um mesmo veículo nas redondezas, o que pode ser um indicador de que estão estudando seus hábitos. Registre todos os dados, tais, como a placa, cor, tipo de veículo e as características dos suspeitos, etc. e comunique-se imediatamente com a Polícia.
_ Mude os hábitos da despedida da família, na saída para o trabalho, evitando que os familiares saiam até a garagem.
_ Ao chegar em casa, não pare se perceber a presença de suspeitos nas imediações e comunique-se com a Polícia. Combine com seus familiares o anúncio de sua chegada de carro com sinais de luz ou toques de buzina.
_ Nunca entre em casa se notar que está aberta ou apresenta movimento estranho. Anote as placas de veículos desconhecidos que estiverem nas imediações e avise a Polícia.
_ Se ao entrar em casa, perceber indício de invasão, acione a Polícia e conserve o local como o encontrou.
_ Se flagrar o ladrão em sua casa, não reaja. Em caso de ameaça, obedeça. Depois, registre queixa na delegacia, mesmo de pequenos furtos.
_ Comunique imediatamente à Polícia qualquer tipo de ocorrência que possa colocar em risco o patrimônio e a integridade física, inclusive de familiares.
_ As orientações apresentadas, transmita as que julgar conveniente aos moradores e/ou empregados da casa.
2.   NO TRÂNSITO
_ Antes de entrar ou sair do veículo, verifique se há pessoas ou veículos em atitudes suspeitas nas imediações.
_ Varie, sempre que possível, os horários de saída e chegada, evitando trajetos sistemáticos.
_ Memorize, nos seus percursos mais freqüentes, a localização de postos policiais, telefones públicos, socorros mecânicos, hospitais e rotas alternativas seguras.
_ Habitue-se a dirigir com os vidros fechados e as portas travadas, usando o sistema interno de ventilação.
_ Procure dirigir, sempre que possível, pela faixa central.
_ Mantenha sempre razoável distância do veículo que estiver à sua frente, até mesmo ao parar nos sinais de trânsito.
_ Esteja sempre alerta aos movimentos ao redor e se houver suspeitos ou se perceber que está sendo seguido por outro veículo, evite parar, procure agir com naturalidade, mude o trajeto, dê a volta no quarteirão para ter certeza e dirija-se para vias de maior fluxo de tráfego, onde possa localizar uma viatura policial e solicitar ajuda.
_ Evitar envolver-se em discussões, aglomerações, provocações no trânsito ou perturbações de rua, pois elas podem ser artificiais e criadas com o intuito de distrair e possibilitar o seqüestro.
_ Nos semáforos, fique alerta à aproximação de estranhos, mesmo que não lhe pareçam suspeitos, e evite abrir a janela para vendedores ambulantes.
_ Se for vítima de colisão que lhe pareça proposital, principalmente em local escuro ou à noite, não pare e procure anotar a placa do veículo.
_ Somente troque o pneu ou execute qualquer serviço em seu veículo em local seguro. Evite aceitar ajuda de estranhos.
_ Caso o seu veículo apresente defeito inexplicável, desconfie sempre de estranhos que se oferecerem para prestar providencial ajuda. Chame o socorro de urgência de sua confiança.
_ Não ofereça carona a desconhecidos. Caso alguém peça auxílio em locais escuros ou em horário avançado, não pare.
_ Procure não transportar valores em seu carro quando estiver desacompanhado. Evite o uso ostensivo de jóias.
3.   NO ESTACIONAMENTO
_ Procure estacionar em locais movimentados e bem iluminados.
_ Não estacione nem retorne ao veículo se houver pessoas suspeitas nas proximidades.
_ Não deixe objetos expostos no veículo. Tranque-os no porta-malas.
_ Nunca deixe as chaves no veículo, mesmo que a ausência seja por pouco tempo.
_ Não deixe crianças sozinhas no veículo.
_ Nos estacionamentos, procure identificar eventuais manobristas e exija comprovante de entrega do veículo em que constem as suas características.
_ Jamais confie as chaves de seu carro aos chamados “tomadores de conta” ou a lavadores de automóvel, ainda que os conheça de vista. As quadrilhas se valem de tais pessoas para obter duplicatas das chaves, que depois servirão para furtar.
4.   ANTES DE VIAJAR
Ao programar uma viagem, esteja atento às seguintes providências:
_ Comunique o fato a pessoas de sua inteira confiança (parentes, vizinhos e zelador).
_ Caso a ausência seja prolongada, cancele serviços contratados com, pelo menos, uma semana de antecedência.
_ Combine com os vizinhos a coleta de correspondências, jornais, revistas e encomendas que não puderem ser canceladas.
_ Evite colocar cadeado no lado externo do portão. Isso poderá caracterizar a ausência dos moradores.
_ Desligue a campainha. Dessa forma deixará em dúvida pessoas que quiserem verificar se alguém está em casa.
5.   NA CHEGADA AO TRABALHO
_ Dê primeiro uma volta no quarteirão, observando se tudo a sua frente está normal. Se verificar algo de estranho, não entre e ligue imediatamente para a Polícia.
_ Antes de estacionar, verifique atentamente as condições do estacionamento e, em caso de dúvida, se houver condições, retire-se do local imediatamente.
_ Verifique ao chegar, se pessoas estranhas o acompanham.
_ Alterne a tomada de coletivo, um dia uma parada antes, um dia uma parada depois.
_ Ao ingressar no prédio, observe se há pessoas ou veículos suspeitos parados nas proximidades ou qualquer outra situação que possa despertar desconfiança. Evite entrar no prédio sem antes confirmar a suspeita e, se for o caso, chame a Polícia.
_ Fique atento ao movimento de pessoas que, sem motivo justificável, permaneçam no recinto da dependência ou em suas proximidades.
6.   NO LOCAL DE TRABALHO
_ Colabore no sentido de melhorar as medidas de segurança preventivas implantadas.
_ Conheça os locais onde se encontram os acionadores do sistema de alarme.
_ Observe fielmente as normas no que se refere à guarda de valores, não permitindo, em hipótese alguma, que o mesmo empregado detenha a chave e tenha conhecimento do segredo do cofre-forte.
_ Mantenha somente o dinheiro mínimo necessário, pois essa atitude desestimula ações criminosas.
_ Mantenha-se atento ao movimento de pessoas que, sem motivo justificável, permaneçam nas proximidades, estabelecendo senhas para comunicação com a vigilância.
_ Não deixe documentos importantes nem objetos de uso pessoal visíveis nem acessíveis a terceiros.
_ Não leve documentos importantes desnecessariamente.
_ Utilize o crachá de identificação.
_ Não permita o acesso público às áreas de atendimento interno.
_ Guarde em local apropriado e seguro as chaves do veículo.
_ Em horário mais avançado, a saída da dependência deve ser feita em grupos, sem deixar de observar outras medidas de segurança.
_ Nas reuniões, discuta com sua equipe aspectos de segurança no ambiente de trabalho. Esteja sempre atualizado sobre o assunto.
_ Periodicamente, avalie com sua equipe se todos conhecem as providências necessárias numa situação de seqüestro.
_ Mantenha uma relação de telefones úteis em local de fácil acesso aos responsáveis pelos procedimentos de segurança, para eventualidade de uma ocorrência.
_ Seja discreto ao tratar de assuntos de serviço, principalmente fora do ambiente de trabalho.
7.   NO TRAJETO DO TRABALHO À RESIDÊNCIA
_ Ao chegar na residência, tanto a pé quanto em veículo, combine com seus familiares para que antes de atenderem ou abrirem a porta, em situações fora da rotina, verificarem se está tudo normal e, em caso de dúvida, contatem imediatamente a Polícia informando a situação.
_ Defina uma palavra código com sua família, de modo que se utilizada você saberá que sua família pode estar dominada e, em hipótese alguma, brinque ou utilize essa palavra de forma indevida, pois pode ser fatal em uma situação de real necessidade.
_ Estando em casa, verifique se há possibilidade, numa situação de emergência, que um vizinho perceba e avise à Polícia.
8.   COMO AGIR EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA
Se você for vítima de seqüestro, observe os seguintes procedimentos:
_ Não reaja.
_ Não se ofereça como refém.
_ Mantenha-se calmo, paciente e demonstre estar disposto a cooperar. O tempo está do seu lado.
_ Evite gestos bruscos que possam ser mal interpretados pelos seqüestradores;
_ Fale de forma clara e apenas quando solicitado.
_ Não hostilize nem irrite os bandidos. Trate-os sempre com cortesia.
_ Evite negativas bruscas.
_ Não negocie com os seqüestradores.
_ Não insista em proposições já rejeitadas por eles.
_ Cuidado para não se deixar envolver pela Síndrome de Estocolmo, fenômeno que se caracteriza pela rápida interação entre seqüestradores e vítimas, que passam a reconhecer nos captores lealdade e sinceridade de propósitos e a partir daí depositam nele confiança irrestrita. Não ofereça sugestões.
_ Não use nenhum artifício para identificar os bandidos. Se possível, e sem que percebam, procure observar detalhes capazes de facilitar a investigação do caso e a identificação do local do cativeiro e das pessoas, como sinais particulares, vestuário, nomes, apelidos, palavras usadas, regionalismo na fala, sons e ruídos externos.
_ Procure repousar e alimentar-se.
_ Fale, caso necessite de remédios ou de assistência médica.
_ Quando chegar socorro policial, prepare-se para jogar-se ou ser jogado ao solo.
_ Evite prestar declarações à imprensa sem orientação.
_ Somente fuja se tiver certeza de sucesso e de que essa atitude não colocará em risco outros reféns.
_ Se tiver sido libertado, não retorne ao local.
9.   NAS ESCOLAS
  • Trate o seu filho como amigo, demonstrando seu afeto e preocupação pelo seu desenvolvimento.
  • Conheça os amigos de seu filho.
  • Ensine as crianças a pedir auxilio à polícia (pessoalmente ou por telefone) ou às pessoas conhecidas, quando perceber estranhos em atitudes suspeitas ou que estejam molestando.
  • Não aceitar balas, doces, presentes, ou brinquedos de pessoas desconhecidas.
  • Oriente seus filhos para não desviarem do trajeto casa-escola-casa, sem prévio acordo.
  • Evitar transitar utilizando jóias, tênis ou roupas caras.
  • Oriente seus filhos para que se afastem de situações perigosas, tais como: armas, acidentes, aglomerações, discussões, etc.
 
Na Constituição Federal de 1988, no art. 144: [ A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos...]. E no Código Processual Penal, no art. 301: Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito.